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Palavra de editora

(acredite se quiser)

Poesia não vende

morreu

danou-se

poetou-se

poemou-se

cabou-se

Enfim o mundo sem controle!

Manifestações, gritos de protestos... mas não é coisa só aqui do Brasil, não. Primavera Árabe, Ocupe Wal Street, "Ai se eu te pego," Gang Stlyle, Luiza do Canadá, está tudo inserido num mesmo contexto: a liberdade, a individualidade, a possibilidade, até o anonimato que trouxe a internet.

O espírito humano está fora de controle, a comunicação, os sentimentos, o pensar...tudo fora de controle.

As vontades sendo ditas, cobradas, solicitadas. E a velha ordem perplexa... ainda não percebeu que as respostas ninguém sabe, mas não serão encontradas com os antigos paradigmas, as análises tradicionais, teorias...

As respostas começarão a ser encontradas através da sensibilidade, de forma simples e inteligível para as pessoas. Nada de retórica e caminhos obscuros. As pessoas das redes sociais, que são as mesmas do mundo, querem soluções prometidas e não estão querendo perder tempo com debates ideológicos e métodos. Querem a felicidade prometida nos contos de infância, nos contos de ideologia, nas campanhas eleitorais, nas conversas em família, nas igrejas, nas ruas...

Seus sentimentos e vontades sem controle. Algo novo está aí.

5 de ago. de 2011